Estufa Fria

Texto e Dramaturgia Regina Guimarães

Encenação e Cenografia Igor Gandra

Movimento Carla Veloso

Interpretação Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

Desenho de Luz TdF com o apoio de Rui Maia

Marionetas Teatro de Ferro

Direcção de Montagem Virgínia Moreira

Oficina de Construção Gil Rovisco e Tudo Faço / Américo Castanheira

Operação Gil Rovisco, Vasco Ferreira e Virgínia Moreira

Estagiária de Produção TdF Carolina Sousa

Classificação etária Maiores de 12 anos

Duração do espectáculo 55 minutos aprox.

Co-produção Comédias do Minho e Teatro de Ferro

Estufa Fria fala-nos sobre “viver no campo” (*).

Neste espectáculo cruzam-se universos, imaginários de origem diversa. As realidades urbana e rural confrontam-se neste texto que é também, segundo a autora: ”uma visão muito distanciada do desalento”.

Este espectáculo é também o sítio para evocar a manualidade no trabalho, os ciclos que se repetem, o ruído na repetição, as colheitas expectáveis, as inesperadas e as inevitáveis. Os dados e as sementes foram lançados.

Os lugares das coisas e das pessoas surgem numa relação menos convencional, o espaço de cena inclui a plateia, a régie e o(s) palco(s) - em Estufa Fria, público e os actores estão juntos como numa reunião, numa assembleia. Nesta partilha do espaço da acção e da ficção com o público, ensaia-se (de) uma forma de comunicação: procuram-se ligações entre o que se ouve e o que se vê, canais que se percorrem separadamente embora sejam, na verdade, indissociáveis.

(*) - Viver o campo, viver do campo, vir ver o campo

“O meu coração é uma pista. Uma pista de carrinhos de choque. Ele é mais uma corrida, mais uma viagem. Mais uma corrida, mais uma vertigem. Dá-se bem com solavancos. Dá-se bem com travagens e acelerações. Precisa de andar aos encontrões. O meu coração, colado ao chão, está lançado numa corrida desenfreada. O meu coração corre em busca de outros corações. E ele é PIM PAM PUM ZÁS CATRAPÁS e PUMBA e PIMBA. Sempre colado ao chão. O meu coração não voa. Ele rasteja. Mas rasteja depressa.” (excerto do texto do espectáculo)