Encenação Igor Gandra
Dramaturgia Coletiva a partir do universo de J. G. Ballard, Manuel Raposo, Homero e Jorge Luís
Borges
Interpretação Cheila Pereira, Luís Filipe Silva, Rui Mendonça e Sara Costa
Cenografia e adereços Igor Gandra e Eduardo Mendes
Vídeo LoTA Gandra
Sonoplastia Teatro de Ferro
Acompanhamento manipulação e movimento Carla Veloso
Desenho de luz Vasco Ferreira e Teatro de Ferro
Oficina de construção Eduardo Mendes, Carla Veloso, Catarina Chora, Mariana Lamego
Cocriação e Coprodução Comédias do Minho e Teatro de Ferro
Estruturas financiadas pela República Portuguesa / Cultura, Direção-Geral das Artes
Classificação etária M/12 anos
"As multidões comem-se em hors d'oeuvre, como entrada ou em guarnição. Aqueles que põem nódoas na gravata dão geralmente
deliciosos pâtés."
Roland Topor
Capital Canibal é uma máquina de cena anacrónica e em permanente curto-circuito. Não obstante os esforços dos seus operadores, eles próprios alimento e combustível, o produto acaba por ser sempre defeituoso, excedentário, inútil e ao mesmo tempo irresistível. Instalada num lugar entre a conferência, a montagem de atrações com marionetas e autómatos e o espetáculo de variedades, Capital Canibal é uma performance para os estômagos mais fortes e os paladares mais requintados. Ao mesmo tempo muito inclusiva, pois como na comida processada, até as partes piores podem ser aproveitadas
Depois de Phobos, apresentado no fimp'17 e de W no Teatro do Campo Alegre em 2019, os dois coletivos portuenses regressam ao trabalho em conjunto.